sexta-feira, 26 de outubro de 2012

(re) Conquista


 
Eu entendo que o grande segredo de um casamento é a (re)conquista, temos que nos reconquistar, diariamente. Sem essa que ficar de camisola de ursinho sem sutiã todos os sábados de manhã atrai tanto assim, e ele de meias e cueca pela casa em pleno domigão, convenhamos, também não é lá tão excitante, salvo as exceções de quem realmente se excita com uma coisa dessas.

É fácil a percepção, com o passar dos anos, que você precisa umm pouco mais que um rostinho bonito para manter uma relação. E isso de ambos os lados, na maioria das vezes, o corpo cresce as curvas amolecem e com a rotina, gasta e entediante vem também as chances cada vez mais remotas de alguma coisa ir pra frente! Quem errou, ambos, que se acomodaram, se permitiram o desgaste e não souberam administrar a perda de cada um... eu perdi as contas de quantas vezes já me perdi, e como querer entender e encontrar o outro quando você mesma está perdida em si.

Uma amiga certa vez disse que quando saímos da maternidade já devíamos ter uma sessão de análise marcada, na época, achei exagero, e claro não compreendi... hoje depois de alguns anos sendo maltratada pelos hormonios que me fizeram por muito tempo ser só mãe eu entendo, eu fui só mãe!
Aí ignorar o que fez ele querer te fazer suar sem ter passado uma hora na aula de sppining e bambear as pernas sem ter perdido aquele anel lindo que ganhou da avó é um passo. Como que o bonitão que fazia voce querer estar sempre linda te convence que você é mulher, quando você está em volta com fraldas e afins e de repente os seus seios tem a função exclusiva de só amamentar e nenhum nem outro consegue imaginar outra finalidade.

Essas barreiras impostas pelo relacionamento a dois precisam ser rompidas diariamente, mas, muito mais em nós mesmos, quando a dificuldade de gerir certos conflitos internos é maior que o amor que temos um pelo outro a relação entra em risco. Não, os filhos não são barreiras, eles são bençãos, mas a forma que conduzimos a chegada e a pemanência dos filhos em nossas vidas é que podem se tornar as barreiras que levam a separação de almas dentro de uma casa, fazendo-nos dividir tudo até o amor!
E aí, também isso é asunto pra muitas outras linhas...
 
Carol M. Xavier

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Coisas de Casadas

Demora para se descobrir que existem determinadas "coisas" que só se vive estando casada, ou casado.
Limitamos nosso tempo, dosamos nossa atenção, driblamos a hora e nos perdemos no que realmente queremos e podemos.
 Isso é um resuminho básico do ser que está ou esteve casado... é bem assim mesmo, não podemos negar, mesmo que susurre, vindo de nossas entranhas um potencial conto de fadas que nos fez crer, antes de casarmos que tudo não passaria de uma historinha da cinderela, as coisas ah, são bem difrentes... e cabe a nós, se serão diferentes ruborizando com humor, ou derretendo em lágrimas com o drama do século.  
Percebe-se na limitação do tempo, que só querer estar junto não é suficiente e que em dado momento só amar, gostar, querer não basta para que isso realmente aconteça.
A ideia do Blog surgiu a partir desse conceito... das limitações de uma relação, do ser feliz e da satisfação enquanto casados.
 Das crises e das tribulações quando deixamos de ser mulheres e nos tornamos mãe, quem é mãe entenderá, ah, entenderá... e o quanto temos que percorrer para nos encontrarmos dentro de nós mesmas no universo que atenta para a tão "publicitada" oferta de saparação, que aparenta como ofertada, tão fácil, tão sem apego...  
Ter um lugar, como um divã para casadas era realmente o que eu queria, o que eu esperava, depois de ouvir e ler quilometros sobre o assunto, que desde que casamos para nos entender a nós mesmo enquanto seres casados e ao outro e depois da maternidade entendermos os conflitos que são gerados a partir da festa de hormonios a que nosso organismo é sujeitado devíamos marcar desde então, uma sessão de análise, sendo assim é que disponho esse tão humilde, para o intuito de fazer a vez de seu , de meu, de nosso DIVÃ DE CASADA!
 
Carol M. Xavier